COLUNISTA: A fisioterapia tem papel indispensável no desenvolvimento motor de bebês com Síndrome de Down

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A síndrome de Down é uma alteração genética causada por um cromossomo a mais no par 21 e o bebê que tem essa síndrome requer alguns cuidados após o nascimento e ao longo de seu desenvolvimento, por conta das características decorrentes da síndrome.

Algumas dessas características são a hipotonia muscular (os bebês nascem mais “molinhos”) e a frouxidão dos ligamentos (juntas). Por isso, o bebê tende a manter uma postura mais relaxada, já que seus músculos são menos tensionados, mais fracos e as articulações são mais frouxas.

A fisioterapia pode colaborar especificamente para o desenvolvimento motor da criança, ajudando principalmente no fortalecimento físico. No entanto, o bebê só deve iniciar a atividade após liberação do médico que o acompanha. No caso de crianças com síndrome de Down que nascem com algum tipo de cardiopatia grave, por exemplo, qualquer exercício é contraindicado até que o problema seja tratado.

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Os pais e a família tem um papel fundamental na fisioterapia, os pais devem explicar melhor o contexto em que a criança vive, bem como relatar seu desenvolvimento e com isso garantir a continuidade desta terapia em casa, no dia a dia, incluída na rotina do bebê.

O bebê pode começar a fisioterapia bem cedo, desde o nascimento para que, com os exercícios, consiga sustentar o pescoço, rolar, sentar-se, arrastar-se, engatinhar, ficar em pé e andar, minimizando os efeitos motores da síndrome de Down.

O principal objetivo é melhorar o desenvolvimento desse bebê e poder proporcionar a ele uma melhor qualidade de vida futuramente. Por meio de um programa de exercícios que promova fortalecimento muscular, melhor consciência corporal e também a socialização, a fisioterapia pode transformar a vida desse bebê e os pais também podem ajudar em casa, desde que orientados por um fisioterapeuta.

Os exercícios devem ser realizados de maneira lúdica, para que a criança se interesse e tenha prazer em realizá-los e o profissional para trabalhar nessa área devem – alem de tudo, gostar de trabalhar com bebês.

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Ana Carolina Belarmino
Fisioterapeuta em São Gotardo

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Um comentário em “COLUNISTA: A fisioterapia tem papel indispensável no desenvolvimento motor de bebês com Síndrome de Down”

  1. Izzy Rainer disse:

    Adorei o site, parabens!!

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