Bebianno se filia ao PSDB e deve ser candidato à prefeitura do Rio de Janeiro

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IstoÉ

A CPMI das Fakes News, presidida pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA), já está a pleno vapor. A comissão mista do Senado e da Câmara quer saber quem está por trás dos perfis falsos nas redes sociais, responsáveis por uma gigantesca onda de ataques a reputações. Para ele, fake news é crime e “os criminosos” devem ser punidos. Um dos alvos é o “gabinete do ódio”, instalado no quarto andar do Planalto, acusado de destilar maldades contra políticos e desafetos do presidente e seus filhos. Os três funcionários públicos dessa unidade foram convocados a depor. Serão investigados também os autores dos perfis falsos que nos últimos dias serviram de artilharia na briga interna do PSL. A deputada Joice Hasselmann diz que os filhos do presidente articulam essa rede.

Os filhos

Coronel já avisou que não vai passar a mão na cabeça de nenhum dos envolvidos nos ataques. “Eu não quero saber se a pessoa é filho de presidente, se é inimigo de presidente”, disse o senador. Acusados de participação em perfis fakes, o senador Flávio e o deputado Eduardo Bolsonaro participam da CPMI.

Denúncias

A ex-líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, levantou que os filhos do presidente usam assessores parlamentares, pagos com o dinheiro público, para alimentar esses perfis ilegais. Eis alguns que ela citou: Bolsofeios, Bolsonéas, Pavão Misterioso e Snapnaro. Este último foi descontinuado recentemente, para apagar rastros.

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“Sinais de que a 2ª Instância vai acabar”

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Pablo Valadares/Câmara dos Deputados – 2.7.19

Deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP)

A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), uma das parlamentares mais respeitadas por suas posições claras no combate à corrupção, diz ter esperanças de que o STF não mude o entendimento vigente sobre a prisão em 2ª Instância, “mas todos os sinais indicam o contrário, infelizmente”. Ela ficou marcada por ter pedido o impeachment de Dilma Rousseff. Ah se todos fossem iguais a você, já dizia Tom Jobim.

Rápidas

* O procurador Deltan Dallagnol confirmou que não vai deixar a Força Tarefa da Lava Jato para assumir o cargo de Procurador Regional da República, que lhe foi oferecido. Diz que ainda tem intenso trabalho a ser feito na Lava Jato: há outras operações nos planos.

* Em meio à guerra pelo controle do PSL, Luciano Bivar vai se fortalecendo. Parlamentares do partido pediram a expulsão de 18 deputados não alinhados a ele. Bivar quer expurgar os bolsonaristas da extrema-direita.

* Parlamentares do PSL, entre eles Joice e o senador Major Olímpio, pediram a destituição do deputado Eduardo Bolsonaro da presidência do PSL de São Paulo. Joice e Olímpio haviam brigado, mas se uniram para enfrentar o clã.

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* Lula conta com a ajuda dos ministros do STF para ficar livre e disputar a presidência em 2022. Além do fim da prisão em 2ª Instância, espera que os ministros anulem a sentença do tríplex e do Sítio de Atibaia.

Retrato falado

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Divulgação/TV Globo

Apresentador Luciano Huck foi cotado para ser candidato à Presidência da República

O apresentador Luciano Huck comparou a crise no Chile com a do Brasil em matéria de desigualdades sociais, e advertiu que os acontecimentos no país vizinho deveriam servir de alerta. O Chile e o Brasil esquecem-se das pessoas, diz ele. Em palestra no 12º Encontro de Líderes da Comunitas, realizado sexta-feira 25, Huck disse não acreditar em manifestações a curto prazo no Brasil, “mas se a vida aqui não melhorar para valer…” Ele pode ser candidato a presidente em 2022.

Os chineses estão chegando

A viagem do governador João Doria à China, em abril deste ano, já está dando frutos. Os investidores da China Railway Constrution Corporation foram escolhidos pelo Consórcio Move São Paulo (Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC) para negociar a compra da concessão da Linha 6 do Metrô de São Paulo, que liga a Brasilândia/Freguesia do Ó ao centro da capital (Liberdade), com 15 estações, em 15 quilômetros de extensão. O trecho é conhecido como a linha das universidades, por ligar a PUC, Mackenzie e a Faap. Os chineses têm até novembro para fechar o negócio. O governo de São Paulo não tem recursos para tocar as obras. Espanhóis e americanos também disputaram a linha.

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R$ 10 bilhões

O investimento requer a aplicação de R$ 10 bilhões. Por isso, João Doria e os secretários Alexandre Baldy (Transportes Metropolitanos) e Henrique Meirelles (Fazenda) estão de olho nas negociações para que essa importante linha do Metrô seja colocada à disposição dos paulistanos o mais rápido possível.

Bolsonaro se rende à China

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Divulgação/Palácio do Planalto

Presidente Jair Bolsonaro na China

Bolsonaro, que sempre foi feroz inimigo do comunismo, se rendeu aos encantos da ditadura chinesa. Em visita ao país presidido por Xi Jinping, ele aceitou convite para passar em revista as tropas do Exército de Libertação Popular da China, criado no regime de Mao Tsé-Tung, um dos mais sanguinários ditadores comunistas da humanidade.

Liberou geral

Ele fez mais. Anunciou que a partir de agora os chineses não precisarão mais de visto para entrar no Brasil, o que já havia feito também com americanos e canadenses, mesmo sem qualquer recíproca. O brasileiro está de olho no encontro dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que vai acontecer no mês que vem em Brasília.

Bebianno tucanou

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Rafael Carvalho/Governo de Transição

Gustavo Bebbiano

O ex-ministro Gustavo Bebianno, demitido por Bolsonaro da Secretaria-Geral do Governo, entrou para o PSDB esta semana, pelas mãos do governador João Doria e do presidente estadual do partido no Rio, Paulo Marinho. Bebianno pode ser candidato a prefeito do Rio, com chances reais de levar a disputa.

Toma lá dá cá

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Agência Brasil

Ministro Sérgio Moro

O que senhor acha da possibilidade do STF acabar com a prisão após a segunda instância?
Sempre entendi que permitir a prisão após julgamento de segunda instância foi a principal inovação da jurisprudência do STF nos últimos anos. Verei com pesar eventual revisão dessa regra. Mas, ressalvo, que qualquer decisão deve ser respeitada.

Como anda seu trabalho para reduzir a criminalidade no país?
Os crimes estão caindo em todo o país. Mérito dos estados, mas também do governo federal. A atuação do Ministério da Justiça contra as organizações criminosas, com mais investigações, transferências das lideranças a presídios federais, apreensões recordes de drogas e confisco de bens, têm tido impactos positivos.

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