“Não tenho bandido de estimação”, diz Witzel sobre vazamento no caso Marielle

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Marcos Corrêa/PR

Wilson Witzel, governador do Rio, em encontro com o presidente Jair Bolsonaro

O governador Wilson Witzel negou com veemência, nesta sexta-feira (1), que tenha informado o presidente Jair Bolsonaro sobre o aparecimento do nome dele nas investigações do caso Marielle Franco e Anderson Gomes, como o presidente afirmou esta semana.

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“Eu não vazei nenhuma informação sob sigilo e não tive acesso aos autos do processo de investigação do caso Marielle”, afirmou Witzel. “Não tenho bandido de estimação. Seja ele político, filhos de todo poderoso, miliciano.”

O governador também falou sobre as críticas que o presidente Jair Bolsonaro voltou a fazer a seu respeito: “São declarações levianas e sem prova. Uma conduta não compatível com a democracia. Não vou permitir atentar contra o povo do Rio e a democracia, pois seria crime de responsabilidade”, disse Witzel. “Não esperava esse comportamento do presidente”.

Uma reportagem do “Jornal Nacional” mostrou que um dos suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco foi ao condomínio onde mora Bolsonaro , alegando que iria à casa do presidente horas antes do assassinato.

Os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que Bolsonaro estava em Brasília em 14 de março de 2018. Ainda segundo o depoimento revelado pelo “JN”, o porteiro contou que, depois que Élcio entrou, ele acompanhou a movimentação do carro pelas câmeras de segurança e viu que o veículo tinha ido para a casa 66 do condomínio, onde, na época, morava Ronnie Lessa.

“Não sei quem é o porteiro. Eu não tive acesso como a Globo teve, como o Witzel teve. O processo corre em segredo. Nós sabemos que são pessoas humildes, que quando são tomados depoimentos sempre estão preocupados com alguma coisa. No meu entender o porteiro está sendo usado pelo delegado da Polícia Civil, que segue ordem do senhor Witzel, governador”,  disse o presidente.

Bolsonaro também afirmou que, há um mês, ouviu do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, em uma cerimônia na Escola Naval, que iria para o Supremo Tribunal Federal (STF) uma investigação sobre o caso envolvendo o presidente. Witzel teria citado também a Bolsonaro o depoimento do porteiro.

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“No (dia) 9 deste mês, outubro, às 21h, eu estava no Clube Naval do Rio de Janeiro quando chegou o governador Witzel. Ele me viu lá, foi uma surpresa eu estar lá. E para mim também, que eu fui ao aniversário de uma autoridade”, contou Bolsonaro.

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