Uma nova oportunidade para o projeto da Verde Fertilizantes em São Gotardo

Foto: Portal SG AGORA
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  • O Projeto Cerrado Verde foi criado com o objetivo de desenvolver tecnologias para transformar a rocha potássica (verdete) em fertilizantes;
  • Em 2013, a indústria mundial de um desses fertilizantes, a commodity[1] cloreto de potássio (KCl) sofreu um colapso, forçando empreendedores a abandonarem ou adiarem novos projetos para produzir KCl;
  • Por outro lado, no mesmo ano, os testes com os outros fertilizantes, o termopotássio (TK47®) e a rocha potássica (Super Greensand®), produtos inovadores desenvolvidos pela Verde, revelaram ótimos resultados para uma agricultura mais sustentável e rentável;
  • O projeto atual, Mina de Rocha Potássica, prevê a implantação de um pequeno empreendimento, para produzir produtos agrotecnológicos, não químicos e sustentáveis.

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 A Verde Fertilizantes foi criada com o objetivo de pesquisar e desenvolver projetos minerais no Brasil. A partir de 2008, a atuação da companhia passou a ter foco na produção de fertilizantes, com destaque para o potássio, matéria-prima considerada estratégica no país. Assim nascia o projeto Cerrado Verde, que tinha por finalidade desenvolver tecnologia para transformar a rocha potássica (verdete) em fertilizantes.

A partir de um depósito mineral rico em potássio, o projeto previa produzir KCl (commodity de baixo valor agregado), TK47® (produto inovador, multinutriente, e não-químico) e Super Greensand® (fonte natural de potássio, rica em minerais). A Verde investiu cerca de R$100 milhões em pesquisa e tecnologia, firmando parcerias com várias instituições de pesquisa, dentre elas a Universidade de Cambridge (UK).

O projeto Cerrado Verde seria capaz de suprir boa parte da demanda brasileira por KCl, diminuindo a dependência externa, mas sua concretização foi impactada pela instabilidade no mercado mundial da commodity. Em 2013, foi anunciada a quebra do cartel russo, que controlava mais da metade das exportações mundiais do insumo, o que abriu precedentes para uma guerra de preços. O valor da tonelada de KCl sofreu forte queda e continua caindo.

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Paralelo a este cenário, as pesquisas com o TK47® e Super Super Greensand® avançavam e os produtos se revelaram muito mais que fertilizantes. Além de serem altamente eficientes no fornecimento de potássio, os produtos combinam elementos que beneficiam a nutrição e proteção vegetal, a melhoria da qualidade do solo e o aumento da sustentabilidade. Tudo isso, aliado ao aumento de produtividade e rentabilidade do produtor.

Em 2013, foram divulgados os resultados de um estudo conduzido por especialistas da EPAMIG ao longo de 30 meses, que avaliou a eficiência agronômica do TK47® versus KCl na cultura do café. O TK47® se mostrou mais eficiente que o KCl, evidenciando ganhos de produtividade e aumento da concentração de nutrientes no solo. Além disso, a bebida do café cultivado com o TK47® foi avaliada por especialistas da Cooxupé e levou o título de café especial com nota 83, enquanto a bebida do café cultivado com KCl recebeu nota 73. Segundo metodologia da Specialty Coffee Association of America (SCAA), para ser considerado especial, o café deve receber nota igual ou superior a 80 pontos. Nesse mesmo estudo, também se avaliou a eficiência agronômica do Super Greensand® e os resultados foram positivos. O produto aumentou a concentração de nutrientes no solo e nas folhas, além de aumentar a produtividade do cafeeiro.

A produção do KCl, por ser uma commodity, gera margem de lucro reduzida, o que implica na necessidade de construção de grandes empreendimentos para que exista competitividade. Grandes empreendimentos requerem grandes investimentos e, devido à queda de preços do KCl no mercado externo, sua produção se tornou menos atrativa. Por outro lado, TK47® e o Super Greensand® se revelaram produtos nobres, não químicos e de alta eficiência agronômica, que podem ser produzidos através da implantação das tecnologias desenvolvidas pela Verde em pequenas fábricas, inclusive já existentes. O TK47® e o Super Greensand®, são a oportunidade certa para seguir com o projeto Cerrado Verde.

Dessa forma, o projeto para produção de KCl foi encerrado. Em outubro de 2013, os primeiros trabalhos para obtenção da Licença Ambiental para o Projeto Mina Rocha Potássica foram iniciados. A IC Ambiental, empresa de consultoria que atua na elaboração de projetos e estudos na área ambiental, conduziu os estudos de licenciamento do projeto.

Em janeiro de 2014, o ex-Ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, integrou o Conselho Administrativo da Verde Fertilizantes. Paolinelli participa ativamente no desenvolvimento de mercado do TK47® e do Super Greensand®. O ex-Ministro tem uma distinta carreira dedicada ao setor agrícola brasileiro. Como diretor do conselho de administração da Verde, ele contribui com sua vasta experiência e comenta a atuação da empresa: “Estou entusiasmado com os resultados que ela começa a obter, eu acho que através desses resultados que nós vamos demonstrar que estamos ofertando novas soluções para o Brasil”.

A empresa protocolou o estudo de impacto ambiental com a SUPRAM no dia 03 de outubro de 2015 e aguarda Licença Ambiental para iniciar a implantação desse importante projeto para a agricultura nacional.

Se você tem alguma dúvida sobre o projeto, está interessado nos produtos ou deseja tomar um café com a equipe da Verde, entre em contato pelo e-mail verde@verdefertilizantes.com.br

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Fonte da reportagem, Fotos e Gráficos: Verde Fertilizantes

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