Usuários do Facebook terão que ler um livro a cada duas semanas

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Uma matéria completamente estranha foi publicada pela revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios. Mark Zuckerberg, criador do Facebook, colocará uma nova regra aos usuários da rede social: Ler um livro a cada duas semanas.

A revista que tem um perfil mais sério e empreendedor, pelo que indica na matéria, apostou em alguma espécie de “brincadeira”, pois lendo a reportagem divulgada sobre a possível nova regra dada para os usuários do Facebook, percebe-se uma mistura de “realidade” com “fantasia”.

Após ser divulgada, a reportagem repercutiu mundialmente, porem muitas pessoas não leram até o final e já começaram a ler seus dois livros por mês. Porem o que tudo indica é que a revista “brincou” com seus Leitores ou provocou algum tipo de teste que deverá ser desvendado futuramente.

Confiram a reportagem completa divulgada pela PEGN:

A notícia estourou como uma bomba: Mark Zuckerberg declarou à imprensa no primeiro dia de 2015 que vai ler um livro a cada duas semanas, ou seja, 26 livros até Dezembro.

Para que ninguém pudesse considerar a declaração um simples merchandising, declinou o nome do primeiro livro a ser lido. Trata-se de “O Fim do Poder” (“The End of Power”), do jornalista venezuelano Moisés Naím.

Segundo Zuckerberg, a escolha deve-se ao fato de que “o livro explora a tese de que o mundo está mudando para dar a cada indivíduo mais poder do que o concedido tradicionalmente aos grandes governos, militares e outras organizações centralizadoras de autoridade. A tendência de conceder mais poder às pessoas é uma tese em que acredito profundamente, e estou ansioso para ler esse livro e utilizá-lo em meus novos projetos no Face”.

No final deste artigo, você encontra um resumo do livro do Moisés, uma espécie de Novo Testamento do Zucka.

Em recente reunião secreta da direção do Face, Zucka encaminhou a seguinte proposta para discussão:

1. Todo Usuário do Face terá que ler um livro a cada duas semanas, e incluir ao fim de cada duas semanas um post com o nome do livro lido e escrever um post/comentário de no mínimo 500 palavras na rede.

2. O usuário que não cumprir a meta Zucka 2015 terá sua inscrição no Face cancelada por duas semanas, ou seja, não leu o livro da quinzena, uma quinzena fora do ar. Os livros deverão ter no mínimo 150 páginas impressas, ou seja, coisas feito o “Destrua este Diário” estão fora do catálogo.

3. Um livro de 150 páginas leva de 3 a 6 dias para ser lido, ou seja, o Face está abrindo mão dos acessos de seus bilhões de usuários por no mínimo 80 dias por ano, ou seja, mais de 20% do ano.

4. Com esta medida, o Premio Nobel de Literatura de 2015 já tem dono: ele, o nosso docinho de coco com seus cabelos ruivos cacheados.

5. Países em que mais de 30% dos usuários desrespeitarem, por mais de um mês, a nova determinação do Face terão TODOS os seus usuários desconectados pelo período de doze meses.

6. Revogam-se indisposições em contrário.

Esta reunião aconteceu no Alaska, numa caverna altamente sofisticada e tecnologicamente blindada a qualquer membro da imprensa mundial. Nesta caverna estão confortavelmente instalados alguns dos mais importantes assessores do Zucka, que muitos, os infiéis e descrentes, acreditam estar mortos. Entre eles, Elvis Presley, Steve Jobs, Santos Dumont, Albert Einstein e Leonardo da Vinci. São ao todo vinte, mas basta citar esses seis.

A decisão sobre a nova mudança do Face ainda não está tomada, mas a discussão caminha muito bem, portanto prepare-se para aterradoras mudanças na sua vida: ler vinte e seis livros por ano como condição para acessar sua rede social favorita. Será tudo ou nada.

Como esta notícia chegou aos meus ouvidos?

Elvis liga toda semana para meu filho, o Jimmy do Matanza, e no telefonema de ontem deixou escapar a novidade.

Não acredita, herege dos infernos? Pois vem aí o Califado da Leitura, que lhe será imposto pelo Grão Califa Marcos Docemonte, tradução portuguesa fiel do nome completo do Zucka, o Messias da Leitura.

Conforme prometido, encerrado o artigo, um briefing do livro número um neste momento nas mãos do nosso Docemonte.

Mas o que diz o agora viral Moisés Naín, jornalista venezuelano, em seu livro? Zucka vai levar duas semanas para ler o livro, mas você pode ler o raciocínio central dele aqui na Pequenas.

Vamos lá, faça o que o Zucka está fazendo agora, leia este texto:

“ O poder — a capacidade de conseguir que os outros façam ou deixem de fazer algo — está passando por uma transformação histórica. Ele está se dispersando cada vez mais, e os tradicionais atores (governos, exércitos, empresas e sindicatos) são confrontados com novos e surpreendentes rivais — alguns muito menores em tamanho e recursos.

Costumamos interpretar mal ou até ignorar a magnitude, a natureza e as consequências da profunda transformação que o poder está sofrendo nos tempos atuais. É tentador focar apenas no impacto da internet e das novas tecnologias de comunicação.

O poder está passando daqueles que têm mais força bruta para os que têm mais conhecimentos, dos países do norte para os do sul e do Ocidente para o Oriente, dos velhos gigantes corporativos para as empresas mais jovens e ágeis, dos ditadores aferrados ao poder para o povo que protesta nas praças e nas ruas.

Mas dizer que o poder está indo de um país para o outro ou que está se dispersando pelos novos atores não é suficiente. Enquanto estados, empresas, partidos políticos e movimentos sociais brigam pelo poder — como sempre fizeram —, ele em si perde eficiência. Em poucas palavras, o poder não é mais o que era.

No século 21, o poder é mais fácil de obter, mais difícil de utilizar e mais fácil de perder. Das salas de diretoria ao ciberespaço, a luta pela capacidade de influenciar é tão intensa quanto antes, mas produz cada vez menos resultados. Isso não quer dizer que o poder tenha desaparecido.

As pessoas que ocupam cargos de influência planetária não só enfrentavam menos adversários mas também sofriam menos restrições — seja de ativistas sociais, seja da mídia, seja de rivais — ao utilizar esse poder. Como resultado, os poderosos de hoje costumam pagar um preço mais alto e mais imediato por seus erros do que seus antecessores.

O mundo dos negócios também está sendo afetado por essa tendência. Os líderes de grandes corporações com frequência exercem mais poder do que aqueles que são simplesmente ricos. Hoje em dia, os executivos ganham muito mais do que antes, mas sua posição no topo tornou-se mais instável.

Hoje, um olhar para a relação das 500 maiores companhias globais mostra que muitas empresas novatas estão substituindo os gigantes corporativos tradicionais.

Ao mesmo tempo, as corporações se tornaram mais vulneráveis a escândalos capazes de destruir sua reputação e seu valor de mercado. Um estudo concluiu que a probabilidade de um desastre desse tipo ocorrer para as companhias que detêm marcas de prestígio global subiu nas últimas décadas de 20% para 82%.

Outra manifestação da diluição do poder nos negócios são os membros de uma nova espécie: as ‘multinacionais de países pobres’, que substituíram ou até incorporaram algumas das maiores companhias do mundo. Os investimentos procedentes de países em desenvolvimento saltaram de 12 bilhões de dólares em 1991 para 210 bilhões em 2010.

Não se trata apenas de um simples deslocamento de poder de um círculo de atores influentes para outro. A principal explicação para a fragilização do poder tem a ver com fatores tão diversos como o rápido crescimento econômico de muitos países pobres, o maior acesso à saúde e à educação e até mesmo atitudes e tradições culturais.

Afinal, o que mais distingue hoje nossa vida da de nossos ancestrais não são as ferramentas que usamos ou as regras que governam nossa sociedade. Mas, sim, o fato de sermos muito mais numerosos, de vivermos mais tempo, de termos uma saúde melhor e de que somos mais letrados e instruídos.

Essas mudanças têm beneficiado inovadores e novatos em muitas áreas — incluindo, infelizmente, terroristas, hackers e traficantes. Tais mudanças têm produzido oportunidades para ativistas pró-democracia e criado caminhos alternativos de influência política que driblam a estrutura formal e rígida do sistema político, tanto em países democráticos como nos autoritários.

Esses novos atores são muito diferentes uns dos outros. Mas têm em comum o fato de não dependerem mais de porte, geografia, história ou de uma tradição arraigada para deixar sua marca. Organizações pequenas conseguem operar no plano internacional e ter repercussão global. Mas os riscos para a estabilidade destes novos atores são grandes.

Como podemos manter os promissores avanços da pluralidade de vozes e opiniões, dessas múltiplas iniciativas e inovações, sem ao mesmo tempo cair numa paralisia incapacitante, que pode anular esse progresso num piscar de olhos?”

E aí Leitores, verdade ou mentira?
– Texto: Diego Oliveira -SG AGORA
– Fonte da Reportagem: Pequenas Empresas, Grandes Negócios

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