Envolvidos de São Gotardo presos em Operação “Éden”, são liberados pela Justiça após colaborarem com a investigação

Foto Capa: Polícia Civil/Divulgação
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Cinco das oito pessoas presas durante a terceira fase da operação “Éden” da Polícia Civil, desencadeada em Santa Rosa da Serra e São Gotardo, cidades na região Alto Paranaíba, foram liberadas pela polícia. Três pessoas de São Gotardo que haviam sido presas na operação foram liberadas pela Polícia após colaborarem com a Justiça.

A operação apura crimes de corrupção praticados por agentes políticos de Santa Rosa da Serra entre 2013 e 2016.

De acordo com o delegado André Luis Campos, responsável pela investigação, cinco dos oito presos foram liberados porque colaboraram com as investigações. A empresária Flaviana Cristina Ribeiro, de 39 anos, foi ouvida pela polícia ainda nesta terça-feira (19).

O marido de Flaviana, Geovanni Eustáquio Júnior, de 44 anos, também foi liberado, segundo o delegado. Também foram liberadas as servidoras públicas Lívia Paula Silva, de 34 anos, e Laila Vanessa Antunes, de 40 anos, e o empresário Fabrício Augusto Santana, de 31 anos.

Conforme Campos, seguem presos no Presídio de Araxá o servidor público Luiz Cláudio Ferreira, de 31 anos, o vereador Bruno José Ferreira Neto (PSC), de 33 anos, e o ex-vereador de Santa Rosa da Serra, Diego Johnatha de Assunção, de 34 anos.

Pela manhã, a advogada de Diego Jhonatha Assunção informou que só irá se pronunciar após ter acesso ao inquérito. O advogado de Fabrício Augusto Santana afirmou que o cliente é inocente e já foi liberado. O advogado de Laila Vanessa Antunes confirmou a liberação de cliente.

O advogado de Laila Vanessa Antunes confirmou a liberação de cliente. A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Luiz Cláudio Ferreira, Lívia Paula Silva, Bruno José Ferreira Neto, Giovane Eustáquio Júnior e Flaviana Cristina Ribeiro.

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Operação

A operação teve a primeira fase deflagrada em maio e junho de 2017 e, entre os investigados, também estão o marido da ex-prefeita, Ronaldo Rangel, um sobrinho deles, o então presidente da Câmara, Edilon dos Reis Silva, os vereadores Vanderlei dos Santos e Geraldo Ribeiro de Lima.

O inquérito da segunda etapa foi concluído em janeiro e enviado para o Ministério Público Estadual (MPMG) em Campos Altos para, em seguida, ser oferecida a denúncia contra os investigados.

A Polícia Civil também representou pela suspensão da função pública dos três vereadores que foram indiciados, para que sejam imediatamente afastados dos cargos eletivos que ocupam na Câmara Municipal de Santa Rosa da Serra.

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Entenda

As investigações concluíram que a ex-prefeita de Santa Rosa da Serra, o marido, um servidor público e os três parlamentares teriam praticado crimes de corrupção ativa e passiva, prevaricação, supressão de documentos e organização criminosa.

Os indícios demonstram que a ex-prefeita pagou cerca de R$ 100 mil ao vereador Geraldo para comprar o silêncio dele em relação às ilegalidades praticadas por ela durante o período em que exerceu o cargo no Executivo.

Como parte do pagamento, a mulher entregou ao vereador uma caminhonete no valor aproximado de R$ 60 mil. O restante do valor foi pago em dinheiro e também por depósitos bancários.

Em relação aos outros vereadores, as investigações apontaram que eles suprimiram e ocultaram vários documentos que continham provas dos desvios de dinheiro público, que foram feitos durante o mandato da prefeita. Diversos documentos que incriminavam a ex-prefeita foram apreendidos.

Penas

Todos os investigados também foram indiciados por organização criminosa. As penas para os crimes de organização criminosa variam de três a oito anos de prisão, para os crimes de corrupção ativa e passiva a pena é de dois a doze anos de prisão. No caso do crime de prevaricação, são três meses a um ano de detenção e para o de supressão de documentos, de dois a seis anos.

 

Reportagem e Link Original: https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2019/02/20/cinco-pessoas-presas-na-3a-fase-da-operacao-eden-sao-liberadas-pela-policia-civil.ghtml / Foto Capa: Polícia Civil/Divulgação

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