O boxe na Olimpíada do Rio 2016 teve mais uma baixa envolvendo questões policiais. Nesta segunda-feira, o pugilista Jonas Junias, da Namíbia, foi preso acusado de assédio sexual por uma camareira da Vila Olímpica. O atleta foi levado para a Delegacia do Recreio dos Bandeirantes, de onde foi encaminhado para o Complexo Penitenciário de Bangu. Com a prisão, ele está fora da luta que faria nesta quinta-feira, no Rio Centro, contra o francês Hassan Anzile.

Jonas Júnias foi o porta-bandeira da delegação da Namíbia na abertura dos Jogos. Ele é o segundo atleta do boxe preso por acusação de estupro dentro da Vila Olímpica. O Comitê Rio 2016 se posicionou oficialmente sobre o caso e reforçou que não pode interferir nas leis do país.

– Confirmamos que um atleta foi detido pela polícia local sob acusação de assédio sexual. A lei brasileira precisa ser respeitada e é algo que temos de concordar. O que temos de fazer é que todos os procedimentos legais foram cumpridos e entendemos que isso foi feito, explicou o diretor de comunicação da Rio 2016, Mário Andrada.

De acordo com a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) é necessário que um advogado entre com o pedido de Habeas Corpus para que o atleta não perca a Olimpíada.

Na última sexta-feira, o boxeador do Marrocos, Hassan Saada também foi preso ao ser acusado por uma camareira de assédio sexual enquanto limpava seu quarto na Vila. Ele desclassificado por W.O. Pela tabela, ele duelaria contra o turco Mehmet Nadir Unal pela categoria meio-pesado (até 81kg), no último sábado.

Reportagem Original:http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/boxe/noticia/2016/08/boxeador-da-namibia-e-preso-por-estupro-e-deve-ser-eliminado-de-luta.html