Descubra qual é o futuro da distribuição de insumos no mercado brasileiro após as aquisições de empresas por multinacionais

Foto Capa: Reprodução/Blog-Verde
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No dia 23 de junho, Alberto Yoshida, presidente do conselho diretor da ANDAV; Marco Antônio Lima Menezes, sócio proprietário da AP Agrícola, e Daniel Birk, proprietário da Suprema Agronegócios, se reuniram em um evento online para debater, entre outros assuntos, o futuro da distribuição de insumos após a intensificação das atividades de M&A (Merger & Acquisitions – fusões e aquisições).

A conversa ocorreu durante o evento Encontro com Gigantes. O debate foi promovido pela Verde, empresa que produz o fertilizante K Forte®.

Alberto Yoshida diz que a ANDAV é uma associação que já tem 30 anos de mercado e representa a rede de distribuição de insumos agrícolas. Hoje, a ANDAV conta com mais de 1.700 associados, em 620 municípios e presença em 24 estados.

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A ANDAV, segundo Yoshida, defende os direitos da distribuição do agronegócio brasileiro junto ao Ministério da Agricultura em Brasília-DF. Para ele, o Brasil é um gigante em potencial.

Daniel Birk, contou que o foco da Suprema é a distribuição de insumos biológicos e outra parte direcionada para a nutrição, ele destaca o uso do K Forte® dentro do seu portfólio. “Uma das ferramentas muito utilizadas pela empresa é o K Forte®, da Verde”.

Assista o vídeo na íntegra:

Marco Antônio Lima Menezes, conta que a AP Agrícola tem mais de 30 anos de mercado. A empresa atende mais de 50 municípios, com a demanda voltada para assistência técnica, contando hoje com dois centros de pesquisas. Marco Antônio ressaltou a importância dos fundamentos técnicos e de uma comercialização bem feita:

Hoje investimos mais de R$2 milhões só em pesquisas. Todo o nosso portfólio envolve experimentos. Testamos antes de chegar ao cliente, o cliente para nós é soberano. Em 2019 atendemos mais de 3.500 clientes.”

Em relação ao movimento de consolidação através de grandes aquisições por empresas internacionais, os palestrantes foram indagados: isso é bom para o setor de distribuição agrícola?

Alberto Yoshida, também sócio proprietário da Yoshida & Hirata, empresa familiar de insumos agrícola relata sua visão sobre as fusões e aquisições:

“O Brasil é um país gigante e relativamente novo no setor da agricultura. Com esse acelerado crescimento nos últimos 30 anos faltou, evidentemente, infraestrutura e necessidade de recursos financeiros”. Esse movimento, segundo Yoshida, fez com que a distribuição tivesse que se adaptar. E, como informou, muitas empresas de fora hoje querem acessar o mercado brasileiro.

Marco Antônio destaca que “As grandes fusões vão acontecer nesse novo mercado do agro, já estão acontecendo e temos que conviver com isso. A agricultura brasileira cresce muito e tem lugar para todos. Acredito que essas mudanças são positivas.”

Daniel Birk, acrescentou que é preciso se reinventar e se aprimorar: “Como revenda não conseguimos acompanhar as empresas maiores, mas trabalhamos sempre com parcerias que nos auxiliam.”

E para o agricultor, essas mudanças são positivas?

Como elucidou Marco Antônio, os fundos que estão investindo na agricultura brasileira trazem profissionalização, produtos e novas tecnologias de ponta. Na opinião dele o setor agro só tem a ganhar: “É uma realidade sem volta”.

Alberto Yoshida salienta que o produtor é sempre o foco, pois a agricultura do país é pautada no relacionamento: “A distribuição seja ela grande ou pequena tem como objetivo transferir a tecnologia, adaptada ao contexto do agricultor, independentemente do tamanho, buscando o aumento da produtividade.”

Nessa nova etapa em que empresas focadas em distribuição estão se unindo os convidados falam sobre as oportunidades para o setor brasileiro. Daniel Birk, diz que é tempo de adaptação de mercado: “Fazemos parcerias com outros distribuidores, por exemplo, nós temos experiência no biológico e, por isso, procuramos outra empresa com experiência em defensivos”.

Para ele existe a parte boa de trazer investimentos para o Brasil, que beneficia e fortalece o agronegócio, mas tem o risco da entrada de mais concorrência no país.

Como explicou Yoshida, esse processo novo de distribuição não para no agronegócio por uma questão de escala. Nos últimos 10 anos houve a necessidade de uma profissionalização melhor e isso vai melhorar com a entrada dos fundos.

Na opinião de Marco Antônio, hoje a única certeza é que a distribuição precisa se profissionalizar, seja ela pequena, média ou grande. Várias empresas que não foram compradas estão se unindo em associações para competir.

Outro ponto de destaque no debate foram os desafios e oportunidades da digitalização para o setor de distribuição:

Conforme Daniel explicou, o e-commerce é uma realidade e a digitalização vem para aprimorar o agro. E, ainda assim, os serviços precisam ser, cada vez, mais personalizados. Marco Antônio acredita que o e-commerce em segmentos de fertilizantes, por exemplo, pode ser uma grande oportunidade. Mas primeiro é preciso pensar na logística. A digitalização para ele é um caminho sem volta.

Todo segmento tem que ter um e-commerce. Digitalização já é realidade, trabalhamos com drones, temos conhecimento de máquinas trabalhando sem homens. Pra nós da distribuição é uma grande oportunidade.”

Alberto enfatiza que nunca usamos tanto a digitalização, principalmente nesse momento de pandemia. Mas o e-commerce ainda é complicado no Brasil, pois cada estado tem a sua legislação na questão de distribuição, além dos problemas de infraestrutura.

A relação entre o setor de distribuição e o crescimento das cooperativas também foi comentado:

Marco Antônio respondeu que a convivência com cooperativas é fundamental: “É preciso agilidade. Assim como players, que estão surgindo no mercado, elas estão em expansão. A concorrência só traz benefícios para o mercado”.

Daniel acrescentou que as cooperativas forçam os pequenos empresários a se desafiarem e buscar mais agilidade. Além de buscar novas formas de comunicação. Nas considerações finais Marco Antônio fala que o agronegócio não para mesmo na crise. E vale toda a atenção da sociedade e mercado.

Para Daniel o diferencial é fazer uma agricultura sustentável, junto a empresas como a Verde.

Yoshida destacou que esse momento de pandemia é importante para mostrar a grandeza do agronegócio para o país.

“Grande parte da população brasileira não conhece o agronegócio e outra parte acha que somos nocivos, sendo que o setor é a maior parte da economia do país. Esse é um momento ímpar para a gente apresentar para a sociedade a importância que nós temos para o brasil e para o PIB brasileiro”.

Alberto Yoshida é sócio-proprietário da Yoshida & Hirata, empresa especializada no comércio de insumos agrícolas. Engenheiro Agrônomo, Alberto também é Presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV) e Presidente da Associação de Distribuidores da Sakata.

Marco Antônio Lima Menezes é sócio proprietário da AP Agrícola, empresa que oferece técnicas e produtos exclusivos de alto desempenho e que são destaques nacionais para o desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável.

Com Mais de 30 anos de experiência no mercado agrícola, Marco Antônio também é um dos conselheiros da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV). Marco Antônio Lima Menezes é formado em Engenharia Agrônoma pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Daniel Birk é proprietário da Suprema Agronegócios. Engenheiro Agrônomo, Daniel Birk está há mais de sete anos à frente de uma empresa destaque em qualidade e atendimento no município de Monte Carmelo, na região do Triângulo Mineiro.

Não perca os próximos eventos!

Confira toda a programação do Encontro com Gigantes e faça sua inscrição pelo link: www.kforte.com.br/encontrocomgigantes

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Sobre o autor: Cristiano Veloso é especialista em Sustainable Business Strategy pela Harvard Business School, Estados Unidos, mestre pela University of East Anglia, Reino Unido e bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Cristiano é fundador e CEO da Verde Agritech Plc (“Verde”), mineradora inglesa listada na Bolsa de Valores de Toronto. Tem ampla experiência e conhecimento nos setores agrícola e mineral. A frente da Verde, Cristiano lidera uma empresa inovadora cujo propósito é melhorar a saúde das pessoas e do Planeta.

Sobre o K Forte®

O K Forte® é um fertilizante multinutriente, fonte de potássio, silício, magnésio, cobalto, zinco e manganês, macro e micronutrientes de liberação progressiva. K Forte® é livre de sódio, cloro, acidificação, lixiviação, compactação e salinidade, além de garantir um efeito residual de seus nutrientes. A matéria prima do K Forte® é o siltito glauconítico, que é rico no mineral glauconita. A glauconita é utilizada nos Estados Unidos como fertilizante, continuamente, desde 1760. O siltito glauconítico possui propriedades para o desenvolvimento e nutrição das plantas, além de promover a melhora da estruturação do solo.

Saiba mais sobre o K Forte® em: www.kforte.com.br 

Sobre a Verde 

A Verde é uma mineradora inglesa fundada, em 2005, pelo mineiro Cristiano Veloso. Desde 2007, está listada na bolsa de valores de Toronto, Canadá. Com foco voltado para o mercado de agrotecnologia, a empresa tem o objetivo de entregar soluções inteligentes para os problemas e desafios da agricultura do século 21. 

O propósito da Verde é melhorar a saúde das pessoas e a do Planeta, através de produtos inovadores de alta eficiência agronômica que promovam uma agricultura sustentável e rentável, que produzam alimentos nutritivos e minimizem os efeitos das mudanças climáticas. 

Entre os membros do Conselho Administrativo da Verde está Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura e ganhador do World Food Prize em 2006. Com vasta experiência em agronegócio, Paolinelli, considerado o pai da Agricultura Tropical, tem uma atuação estratégica na empresa e é um grande incentivador dos projetos da Verde. 

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Reportagem: Assessoria de Imprensa-Verde / Foto Capa: Reprodução/Blog-Verde

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