Dólar firma queda à espera de desdobramentos da Lava-Jato

Foto: Heloise Hamada/G1
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Na véspera, moeda avançou 0,79%, terminando o dia cotada a R$ 3,343.No mês de setembro, dólar acumula valorização de 3,52%.

O dólar firmou a queda após operar instável nesta quinta-feira (15). Na véspera, fechou em alta, no patamar de R$ 3,34, influenciado pela continuidade das preocupações com os encontros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e do banco central do Japão na próxima semana, bem como com as eleições presidenciais norte-americanas.

Às 14h59, a moeda norte-americana caía 0,7%, vendida a R$ 3,3195.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h12, queda de 0,16%, a R$ 3,3375
Às 10h19, queda de 0,07%, a R$ 3,3454
Às 10h50, alta de 0,57%, a R$ 3,3622
Às 11h40, alta de 0,14%, a R$ 3,3382
Às 13h29, alta de 0,48%, a R$ 3,3267
Às 14h09, queda de 0,52%, a R$ 3,3254

De acordo com a Reuters, o dia deve ser de volatilidade, com uma agenda recheada de indicadores nos Estados Unidos e com os investidores atentos ao pronunciamento do ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva, após ter sido denunciado no âmbito da Lava Jato.

Cenário externo

Seguem as preocupações com as eleições norte-americanas e com a possibilidade de o Fed subir juro na próxima semana. De acordo com a Reuters, os encontros do Fed e do banco central do Japão na próxima semana estão sendo aguardados com ansiedade pelo mercado.
A proximidade da reunião de política monetária do Fed se soma às dúvidas do mercado sobre a eficácia dos estímulos monetários de outros bancos centrais, sobretudo depois que o Banco Central Europeu (BCE) disse não ter discutido um aumento nesses estímulos em sua última reunião.
Para analistas, o banco central japonês avaliará no encontro tornar a taxa de juros negativa o ponto central de futuros afrouxamentos monetários, transformando os juros como sua principal meta de política monetária em lugar da base monetária.

Interferência do BC

O Banco Central realiza nesta manhã leilão de até 5 mil contratos de swap cambial reverso, mantendo a redução na interferência no câmbio verificada na véspera.
Para alguns profissionais, o Banco Central apenas retirou volatilidade da moeda, diminuindo pressão de compra depois que o dólar subiu R$ 0,10 do dia 8 (R$ 3,2104 no fechamento) até o dia 14 (R$ 3,3168).
Para analistas, o BC está reconhecendo o risco de a moeda norte-americana entrar em trajetória de apreciação por causa do Fed e eleições, e já está se adequando à medida que o cenário para a moeda está se alterando.

Véspera

Na véspera, o dólar avançou 0,79%, terminando o dia a R$ 3,343 na venda, renovando maior cotação de fechamento desde 7 de julho (R$ 3,3659). No mês, a moeda subiu em quase todas as sessões até agora, marcando apenas duas quedas, e acumula valorização de 3,52% em setembro. No ano, entretanto, o dólar tem queda de 15,33%.

 

Reportagem Original: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2016/09/cotacao-do-dolar-150916.html

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